O bebê não está "estranhando", você que está sendo estranho!
- Bárbara
- 27 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

Essa é minha mais nova teoria. Desde que meu filho nasceu meu maior esforço tem sido de me sintonizar com os pedidos do meu bebê e procurar entender o seu universo. Todo o estudo prévio que eu havia feito de metodologias respeitosas como a Disciplina Positiva e o método Pikler, me ensinaram a diminuir o ritmo das minhas ações, controlar o tom da minha voz, observar mais e fazer menos. E quanto mais eu entro em contato com a energia do meu bebê, mais eu me choco com a forma como as pessoas agem ao seu redor. Quando meu filho fica estressado ou incomodado, e faz uma reclamação ou solta um choro, vejo as pessoas aumentando o tom de voz, sacudindo brinquedos em sua cara ou batendo palminhas para "distraí-lo". Na grande maioria das vezes isso acaba deixando ele mais estressado. Muitas vezes quando chegamos em um novo ambiente com ele, as pessoas, eufóricas, o circundam e até chegam a tirá-lo do colo dos pais. Elas não permitem que ele tenha tempo de entender onde está e quem é a pessoa que está vindo de forma tão repentina para cima dele e tirando-o do ambiente confortável e seguro onde ele se encontra. Calma, minha gente! Eu sei que os bebês são seres adoráveis e fascinantes! Mas eles são também muito sensíveis e vulneráveis. Quantas vezes já ouvimos grandes pedagogos e doutores dizendo que as crianças são esponjas e que replicam tudo aquilo que vêem e sentem? Você quer um bebê tranquilo? Quer segurá-lo no colo e aproveitar da experiência de tê-lo por perto? Não adianta só passar o álcool em gel e higienizar as mãos! Respire fundo e veja como está a sua energia antes. Diminua o seu ritmo, seu tom de voz e suas vibrações. Depois dessa higienização energética, se aproxime de forma respeitosa e espere ele estar pronto para te receber. E se ele não estiver, espere mais.
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